Os novos agentes da PC vão suprir a falta destes profissionais em 10 cidades da região do Mucuri e Jequitinhonha
TEÓFILO OTONI – A segurança pública nos vales do Jequitinhonha e Mucuri ganharam reforços na manhã de ontem (dia 27) com a chegada de novos delegados que irão compor os quadros do 15º Departamento de Polícia Civil (DPC). Começam a trabalhar 16 delegados que foram apresentados à imprensa em uma coletiva promovida pelo delegado Isaías Pontes de Melo, responsável pelas unidades do 15º DPC e da 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), situadas na cidade.
Os profissionais que assumiram ficarão lotados nas delegacias regionais de Almenara, Nanuque, Pedra Azul e Teófilo Otoni. Eles fazem parte do primeiro concurso público realizado de forma regionalizada, visando atender a todas as comarcas.
Para Melo, a Polícia Civil vive uma nova fase. “Nós estamos recebendo uma equipe altamente qualificada, que vem com uma bagagem cultural muito forte e com o ensinamento do Direito atualizado. Eles vão aplicar esse conhecimento na visão prática que aprenderam, a partir do momento que assumir as unidades”, completa.
O recém-chegado, delegado Arlem Peterson Silva Ribeiro, disse que já estava na expectativa de compor o 15º DPC. Natural de São Paulo, exerceu a aproximadamente dez anos o cargo de investigador de polícia na Delegacia de Homicídios em uma regional da capital paulista. “Minha expectativa é a mesma dos meus colegas que assumiram na regional de Teófilo Otoni, a melhor possível. Recebemos pela manhã do Dr. Isaías a dinâmica de administração da regional e o departamento de Polícia Civil de Teófilo Otoni. Estamos à inteira disposição, não somente da sociedade, mas de nossos colegas, policiais civis e militares para que possamos fazer uma cidade ainda mais segura”, disse.
Ribeiro falou ainda que recebeu boas referências da região nordeste de Minas Gerais. “Ainda em SP recebi informações muito boas dos vales do Mucuri e Jequitinhonha. E a minha chegada me causou uma impressão muito boa do povo e da cultura”, ressalta.
Durante a tarde todos os delegados participaram de uma reunião.
Distribuição
Na sede da 14ª DRPC estão os delegados Arlem Peterson Silva Ribeiro (Ladainha), Bernardo Barros Machado (TO), Glauco Seguro (Novo Cruzeiro), Henrique Mateus Rabello (Malacacheta), Ivan Lopes Sales (TO) e João Augusto Ferraz de Araújo (Itambacuri).
Para a 2ª DPRC
Na regional de Almenara estarão cinco delegados, Helder Carvalho de Almeida e Kléber Valadares Coelho Junior (Jacinto), Jorge Luiz Cândido Caldeira, Maria Clara Costa Pinheiro de Azevedo e José Carvalho dos Reis Júnior (Almenara).
E finalmente, para a regional de Nanuque três novos delegados, sendo que Thiago Favaro Camata permanece na sede. Já em Águas Formosas assumem os cargos Rafael Ramos Nalim e Rodrigo Leôncio Zaniboni Pita.
Serão designados ainda novos delegados para as cidades de Ipatinga, Governador Valadares, Guanhães, Montes Claros, Patos de Minas, Ponte Nova, Uberaba, Uberlândia, Janaúba, Paracatu, Diamantina, Capelinha, Pirapora, Araxá, Januária e Unaí.
Números
A Polícia Civil de Minas Gerais tem a disposição 164 novos delegados formados na última quinta-feira (15), no auditório Topázio do Minascentro,
Eles foram aprovados em um concurso realizado em outubro de 2008 e, assumem o cargo após a conclusão do Curso de Formação Policial da Carreira de Delegado de Polícia, ministrado pela Academia de Polícia Civil na capital (Acadepol). Com a incorporação dos novos delegados, a PC passa a contar com 10,2 mil policiais, lotados em 565 delegacias e órgãos como o Instituto de Criminalística, Detran e Instituto de Identificação.
A meta é suprir, até o final do próximo ano, o quadro de 12,5 mil cargos existentes, com a realização de outros concursos públicos.
Formação
No Curso de Formação Policial da Carreira de Delegado de Polícia, durante três meses, acontecem aulas práticas e teóricas numa carga horária de matérias que estudam do manejo e controle de armas de fogo a técnicas de ação policial. Os novos policiais participaram também de um ciclo de estudos jurídicos promovido pela Acadepol, recebendo orientações da rotina de trabalho, e a atuação em conjunto com as demais instituições da segurança pública.
3 comentários:
Os novos delegados irão suprir uma carente demanda na 15°DPC, entretanto, a designação geográfica da 40°DRSP-MG é um grande equívoco no que abrange aos municípios de Águas Formosas, Crisólita, Machacalis, Fronteira dos Vales, Santa Helena de Minas, Bertópolis e Umburatiba, dado o difícil acesso à cidade sede, Nanuque, além disso, a demanda existente na cidade de Águas Formosas e suas adjacências por si só já justifica a existência de uma Delegacia Regional para servir prontamente uma comarca com mais de 75 mil habitantes, isso, sem contar a cidade de Pavão, que hoje pertence à Regional de Teófilo Otoni, que, poderia ser da Regional de Águas Formosas, se houvesse uma, naturalmente. É inimaginável entender que programas do governo como o "Proacesso" finalmente ligou cidades à Teófilo Otoni, e a subdivisão da região do Vale do Mucuri tenha jogado estes municípios já citados para a responsabilidade de Nanuque, sendo que a localização não é nada estratégica, ao contrário, é extremamente difícil o acesso. Em termos práticos, estamos a 140 km de Teófilo Otoni de estrada asfaltada e a 200 de Nanuque, com estradas em péssimas condições, e, em alguns casos, determinadas pessoas cortam votlas por estradas vicinais. A população do baixo Mucuri tem sofrido com esses absurdos geográficos determinados pelos órgãos e pessoas competentes. É preciso que a região passe a pertencer em todos os sentidos à Teófilo Otoni, ou que se instalem instiuições próprias em Águas Formosas, para servir a sua população enquanto cidade polo.
Complementando as informações passadas pelo internauta acima, além de comungar de sua opinião com relação à subdivisão do vale do Mucuri, tanto em distância, influências, vínculos, preferências, é público e notório que o que falta na realidade é um olhar crítico e apurado para que as sete cidades ( Águas Formosas, Bertópolis, Crisólita, Fronteira dos Vales, Machacalis, Santa Helena de Minas e Umburatiba ), sem contar a cidade de Pavão que apresenta proximidade de Águas Formosas e alguns vínculos, como consórcio intermunicipal de saúde, INSS, etc., sejam contempladas com a praticidade da instalação de órgãos competentes na sua cidade sede, que no caso é Águas Formosas, ou que, na pior das hipóteses, sejam assistidas em todos os aspectos pela cidade de Teófilo Otoni. Simples como um estralar de dedos, ou como uma piscada, mas as competências tem se restringido nesse sentido, a burocratização, as dificuldades dessa gente, dentre outros obstátulos parecem ínfimos aos olhos das autoridades para que percebam tão insensata subdivisão do Vale do Mucuri. Foi proposta a criação do Vale do Alcobaça, rio que nasce na cidade de Fronteira dos Vales, passa pelo municópio de Águas Formosas, Machacalis e Umburatiba, desaguando no mar, na Bahia, critério exigido pelos setores específicos que decidem pela criação, modificação, manutenção e reestruturação de regiãos dentro do Estado. Talvez seja realmente necessário que isso aconteça para que os políticos, as autoridades, enxerguem esta região carente de investimentos, de visibilidade, enfim. Sou morador da cidade de Nanuque, mas entendo perfeitamente o absurdo que é esta incabível subdivisão do Vale do Mucuri e jogarem estas cidades para a assistência de Nanuque, enfim, sem comentários.
Em termos práticos seria como se o asfalto que liga essa região à cidade de Teófilo Otoni fosse para meia dúzia de privilegiados de Pavão em diante, enquanto que a poeira, a terra, que liga as demais cidades mencionadas a Nanuque fosse o preço para conseguirem assistência junto à Polícia Civil, Militar, IEF, Delegacia do Trabalho, Caixa Econômica Federal, vistorias de seguros, links de internet, enfim. Parece mentira, mas não é!!!
Sugestão de levantamento de dados, de reportagem sobre os dados repassados pelos leitores, seria muito interessante ver todo este material publicado e propostas levadas aos órgãos e pessoas competentes.
Os novos delegados irão suprir uma carente demanda na 15°DPC, entretanto, a designação geográfica da 40°DRSP-MG é um grande equívoco no que abrange aos municípios de Águas Formosas, Crisólita, Machacalis, Fronteira dos Vales, Santa Helena de Minas, Bertópolis e Umburatiba, dado o difícil acesso à cidade sede, Nanuque, além disso, a demanda existente na cidade de Águas Formosas e suas adjacências por si só já justifica a existência de uma Delegacia Regional para servir prontamente uma comarca com mais de 75 mil habitantes, isso, sem contar a cidade de Pavão, que hoje pertence à Regional de Teófilo Otoni, que, poderia ser da Regional de Águas Formosas, se houvesse uma, naturalmente. É inimaginável entender que programas do governo como o "Proacesso" finalmente ligou cidades à Teófilo Otoni, e a subdivisão da região do Vale do Mucuri tenha jogado estes municípios já citados para a responsabilidade de Nanuque, sendo que a localização não é nada estratégica, ao contrário, é extremamente difícil o acesso. Em termos práticos, estamos a 140 km de Teófilo Otoni de estrada asfaltada e a 200 de Nanuque, com estradas em péssimas condições, e, em alguns casos, determinadas pessoas cortam votlas por estradas vicinais. A população do baixo Mucuri tem sofrido com esses absurdos geográficos determinados pelos órgãos e pessoas competentes. É preciso que a região passe a pertencer em todos os sentidos à Teófilo Otoni, ou que se instalem instiuições próprias em Águas Formosas, para servir a sua população enquanto cidade polo.
Complementando as informações passadas pelo internauta acima, além de comungar de sua opinião com relação à subdivisão do vale do Mucuri, tanto em distância, influências, vínculos, preferências, é público e notório que o que falta na realidade é um olhar crítico e apurado para que as sete cidades ( Águas Formosas, Bertópolis, Crisólita, Fronteira dos Vales, Machacalis, Santa Helena de Minas e Umburatiba ), sem contar a cidade de Pavão que apresenta proximidade de Águas Formosas e alguns vínculos, como consórcio intermunicipal de saúde, INSS, etc., sejam contempladas com a praticidade da instalação de órgãos competentes na sua cidade sede, que no caso é Águas Formosas, ou que, na pior das hipóteses, sejam assistidas em todos os aspectos pela cidade de Teófilo Otoni. Simples como um estralar de dedos, ou como uma piscada, mas as competências tem se restringido nesse sentido, a burocratização, as dificuldades dessa gente, dentre outros obstátulos parecem ínfimos aos olhos das autoridades para que percebam tão insensata subdivisão do Vale do Mucuri. Foi proposta a criação do Vale do Alcobaça, rio que nasce na cidade de Fronteira dos Vales, passa pelo municópio de Águas Formosas, Machacalis e Umburatiba, desaguando no mar, na Bahia, critério exigido pelos setores específicos que decidem pela criação, modificação, manutenção e reestruturação de regiãos dentro do Estado. Talvez seja realmente necessário que isso aconteça para que os políticos, as autoridades, enxerguem esta região carente de investimentos, de visibilidade, enfim. Sou morador da cidade de Nanuque, mas entendo perfeitamente o absurdo que é esta incabível subdivisão do Vale do Mucuri e jogarem estas cidades para a assistência de Nanuque, enfim, sem comentários.
Em termos práticos seria como se o asfalto que liga essa região à cidade de Teófilo Otoni fosse para meia dúzia de privilegiados de Pavão em diante, enquanto que a poeira, a terra, que liga as demais cidades mencionadas a Nanuque fosse o preço para conseguirem assistência junto à Polícia Civil, Militar, IEF, Delegacia do Trabalho, Caixa Econômica Federal, vistorias de seguros, links de internet, enfim. Parece mentira, mas não é!!!
Sugestão de levantamento de dados, de reportagem sobre os dados repassados pelos leitores, seria muito interessante ver todo este material publicado e propostas levadas aos órgãos e pessoas competentes.
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