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Traficante Pezão é preso em BH com 800 kg de droga



Ele e comparsas foram detidos na maior apreensão de drogas do ano na capital mineira. A notícia circulou na mídia nacional. Pezão é suspeito de comandar o tráfico de drogas na zona leste de T. Otoni



TEÓFILO OTONI – O traficante Riverton Alves de Oliveira, vulgo ‘Pezão’, foragido da justiça da cidade foi preso em flagrante na noite do dia 23 de outubro (sexta-feira). Durante a prisão ele e mais quatro pessoas descarregavam um caminhão com 800 quilos de maconha no bairro Carlos Prates, região noroeste de Belo Horizonte. Foram presos três homens e uma mulher. Um deles conseguiu fugir.

A droga estava escondida sob a areia, e foi adquirida no Mato Grosso do Sul, estado considerado rota do tráfico de drogas vindas do Paraguai e Bolívia. Eles foram encaminhados para a Polícia Federal (PF). Eles foram autuados por tráfico de drogas e associação ao tráfico, sob o artigo 35 da lei 11. 343/2006 do Código Penal Brasileiro.

Identidade Falsa

Quando foi preso Pezão disse aos policiais que se chamava Cristiano Felício da Silva. Os militares que realizam a prisão desconfiaram da identidade e entraram em contato com a Polícia Civil de T. Otoni, que reconheceu Pezão. Este é suspeito de comandar a quadrilha de traficantes que domina o tráfico nos bairros Jardim Serra Verde, Monte Carlo e São Jacinto (zona leste da cidade).

Na sede da PF, em BH, ele voltou a apresentar o nome falso, e também a carteira de identidade falsificada. “Fizemos um levantamento minucioso e chegamos à conclusão que a pessoa que se identificou como Cristiano Felício da Silva, na verdade se tratava do Riverton. Entramos em contato via e-mail com o delegado da PF responsável pelo caso acerca dessas informações. Explicamos que Pezão é foragido da justiça e integrante de uma organização criminosa instalada em Minas Gerais com ramificações em outros estados”, explicou Jéferson Botelho Pereira, responsável pela Delegacia de Divisões e Tóxicos e Entorpecentes, e Repressão a Homicídios de T. Otoni.

O delegado disse ainda que está formalizando legalmente a verdadeira identidade de Riverton, na forma da lei, para determinar a identificação criminal. Ele acrescentou ainda que os mandados de prisão em aberto contra Pezão estão sendo encaminhados para a penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, onde após retificação dos dados, a unidade prisional irá cumprir formalmente os mandados. Riverton deve permanecer preso naquela instituição até a decisão definitiva sobre o caso. “Através de levantamentos descobrimos que o nome dado por Riverton, Cristiano Felício da Silva é oriundo da cidade de Lençóis Paulistas (SP), de um sujeito que também possui envolvimento com o crime, sobretudo, com passagem por crime de sedução, que hoje se encontra revogado pela lei n° 11. 106”. A prisão dele é mais uma vitória da Polícia Civil de Teófilo Otoni através de seus agentes de polícia que não mediram esforços no sentido de buscar a informação técnica e informá-la a PF. Quanto aos demais envolvidos, nós também estamos fazendo uma exposição via data show com a foto delas, junto aos agentes de polícia para ver se realmente são pessoas oriundas de nossa cidade, inclusive uma jovem que estaria envolvida no esquema criminoso”, ressalta.




Tráfico Internacional

Jéferson Botelho destacou a possibilidade de pessoas da cidade estarem ligadas ao tráfico internacional de drogas. “Em Teófilo Otoni temos feito um acompanhamento das gangues em nível estadual no sentido de monitorar as mesmas. Muitas atuam em Minas com conexão com o Rio de Janeiro e São Paulo, formando, inclusive uma possível ramificação com o tráfico internacional de drogas. Tínhamos informações preliminares da movimentação dos 800 kg de drogas apreendidos na capital. Conseguimos a informação nas operações policiais que desencadeamos em T. Otoni, mas, não tínhamos dados precisos sobre o fato”, disse.

A prisão

De acordo com a Polícia Militar em Belo Horizonte, a prisão de Pezão foi oriunda de uma denúncia anônima. Aproximadamente 10 viaturas e um helicóptero foram mobilizados para prender os suspeitos. As informações dão conta de que dois deles estavam descarregando a droga em um barraco, enquanto um estava vigiava a transação do portão.

Parte da droga havia sido descarregada em um buraco de aproximadamente um metro de diâmetro por meio de profundidade. Quando o grupo de criminosos avistaram os policiais tentaram fugir, mas apenas um conseguiu escapar. Este chegou a dar um tiro para o alto para alertar os comparsas. Pezão e mais três pessoas acabaram presas e levadas para a sede da Polícia Federal em BH, juntamente com a droga apreendida. O foragido foi identificado pela PM apenas por ‘Mamute’, que havia saído da cadeia há quatro meses. A notícia circulou pela mídia nacional. Foi a maior apreensão de droga do ano na capital mineira.

Além da droga, a polícia apreendeu ainda uma pistola 9mm, munição, balança de precisão, celulares, um compactador de terra (responsável por nivelar e compactar o solo), e pequenas quantidades de crack e cocaína.

A PM disse também que na madrugada de sábado (dia 24), uma retroescavadeira foi levada para a casa onde os 800 quilos de maconha foram localizados, com o intuito de encontrar mais drogas enterradas. Com êxito, os policiais encontraram mais 12 tabletes pesando três quilos cada. No momento do flagrante haviam sido apreendidos 352 tabletes de três quilos de maconha. (Fotos cedidas pelo repórter Leo Fontes e Polícia Civil)


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