RSS
Write some words about you and your blog here

Lei Maria da Penha: combate ao agressor ainda mais acelerado



TEÓFILO OTONI – O projeto de lei de nº. 6340/09, do deputado Capitão Assunção (PSB/ES), que altera a Lei Maria da Penha (11.340/06), tramita na Câmara Federal para que as modificações possam acelerar a adoção de medidas urgentes em casos de violência contra a mulher.
A alteração prevê de 48 para 24 horas o prazo dado à autoridade policial para enviar ao juiz o pedido da mulher ofendida. E o juiz também terá 24 horas (e não mais 48) para adotar as providências cabíveis para a solução do caso. O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, de Constituição e Justiça e ainda a comissão de Cidadania.
Em entrevista na agência Câmara, o deputado disse que alguns agressores, mesmo denunciados, voltam em pouco tempo a cometer os atos de violência. Por isso, a necessidade de aumentar o rigor. “Os prazos, muitas vezes, podem decidir a vida de alguém, pois a vítima fica à espera das medidas de urgência do juiz”, argumenta Capitão Assunção.

O que é?

Conhecida como Lei Maria da Penha, a lei nº. 11.340, decretada pelo Congresso Nacional, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sete de agosto de 2006. Dentre as várias mudanças promovidas pela lei o aumento no rigor das punições contra agressores de mulheres, principalmente quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar.
A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e no dia seguinte, o primeiro agressor foi preso no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa. A Lei Maria da Penha dá maior ênfase à prevenção, assistência e proteção às mulheres e seus dependentes em situação de violência. Ela alterou o Código Penal brasileiro, possibilitando que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada.
A lei acabou com as penas alternativas, e aumentou o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos. A nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida e filhos.

Histórico da lei: Maria da Penha Maia

A biofarmacêutica Maria da Penha Maia lutou durante 20 anos para ver seu agressor condenado. Em 1983, o marido, o professor universitário Marco Antonio Herredia, tentou matá-la duas vezes. Na primeira deu um tiro em sua medula e ela ficou paraplégica. Na segunda, tentou eletrocutá-la.
A investigação começou em junho do mesmo ano, mas a denúncia só foi apresentada ao Ministério Público Estadual em setembro de 1984. Oito anos depois, Herredia foi condenado a oito anos de prisão, mas usou de recursos jurídicos para protelar o cumprimento da pena.
O caso chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acatou, pela primeira vez, a denúncia de um crime de violência doméstica. Herredia foi preso em 28 de outubro de 2002 e cumpriu dois anos de prisão.
Maria da Penha Maia começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de estudos, pesquisas e publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no Ceará.

Pais de jovem encontrado enterrado agradecem a polícia

TEÓFILO OTONI - A Polícia Civil recebeu ontem (29), o agradecimento emocionado dos pais Francisco Cardoso e Marinalva Rosa de Jesus pelo encontro dos restos mortais do adolescente Farley Rosa Cardoso, 16 anos, encontrado na última quinta-feira (28).  O jovem estava desaparecido desde o dia 19 de agosto de 2006.
Em consideração ao bom atendimento recebido, os pais compareceram a 14ª Delegacia de Polícia Civil para prestar homenagem à autoridade policial. “Não tenho como agradecer. Foram quase quatro anos de luta e sofrimento. Isaias, Jéferson e toda sua equipe nos ajudaram muito. Apesar dele ter sido encontrado morto só temos a agradecer. No fundo já sabíamos o que tinha acontecido mas não havia como provar, por isso estamos satisfeitos, apesar de tanta tristeza”, contou a mãe.
O delegado regional Isaías Pontes de Melo comentou sobre a confiança dos familiares na Polícia Civil de Teófilo Otoni. “Nós ficamos muito emocionados com essa manifestação dos pais do Farley, porque acompanhamos a angústia deles o tempo todo. Os anos que estavam aqui quase que diariamente na busca do corpo do filho, sofrendo todo tipo de chantagem, como por exemplo, ligações anônimas dizendo que o rapaz estava em outra cidade, sendo que na verdade ele estava morto”, completa o delegado. 
Já o delegado Jéferson Botelho Pereira, responsável pelo caso, falou sobre o trabalho da equipe policial. “Quero parabenizar essa equipe (composta pelos agentes Vilmar, Índio, Sandemberg, Zeli, dentre outros), que trabalhou com muita força. Cada um demonstrou o seu valor para cumprir as investigações no tempo imposto pela Justiça”, disse bastante emocionado.  

Não a violência!

Francisco Cardoso, padrasto da vítima, informou à reportagem que pretende mobilizar os moradores do Indaiá, em parceria com o Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep/Norte), para evitar que a criminalidade faça novas vítimas. “Estamos dispostos a realizar uma mobilização. Se antes tivéssemos nos unido possivelmente o corpo teria sido descoberto. Muita gente sabia dos fatos mas ficava com medo dos bandidos, e por isso não levava nada para a justiça. Não pode ser assim, porque se a pessoa continuar temendo a falar a verdade nunca vamos ter sossego. O que vai acontecer? A malandragem aumentando mais”, destacou.

Caso

A ossada de Farley Rosa foi localizada nas proximidades da Caixa D’água, no Alto do Indaiá, bairro Joaquim Pedrosa. De acordo com a Polícia Civil, os trabalhos foram iniciados na manhã de quinta-feira (28), quando os restos mortais foram encontrados após seis horas de escavações numa cova clandestina com dois metros de profundidade.  As atividades contaram com a ajuda do Corpo de Bombeiros e de uma retroescavadeira cedida pela Prefeitura. 
Através dos pertences encontrados, a família confirma que a ossada se trata de Farley Rosa. Mas, a identidade do morto só será conhecida depois do resultado dos exames de DNA. “A ossada com certeza é do menino, pois, junto do corpo estava um tênis e uma corrente que ele usava. Viemos na delegacia para acabar de esclarecer que temos certeza que é ele e agradecer os policiais pelo bom trabalho, e também pedir justiça”, destaca.
Segundo o agente de polícia Sandemberg Pereira Soares, as investigações foram iniciadas desde o desaparecimento do rapaz, inclusive com abertura de inquérito policial. Ele acrescenta que Sérgio Leandro de Jesus Santos, vulgo ‘Serginho’ (preso recentemente em Vitória - ES), é suspeito de participação no assassinato do adolescente. “Com a prisão de Serginho, a equipe de homicídios deslocou para a capital capixaba. E como estava evidente a participação dele, o mesmo confessou espontaneamente o envolvimento, inclusive apontando o local onde foi desovado o corpo de Farley”.
Soares informou ainda que entre 2006 e 2008, Sérgio era tido como líder do tráfico de drogas no alto do Indaiá. “O motivo da morte do jovem pode estar ligada à vingança, pois um comparsa de Serginho, conhecido por Itamar, teria sido agredido com golpes de faca no bairro Vila Betel por Ricardo Mendes da Silva, vulgo ‘Maurofim’, que era amigo de Farley”, conta. 


Polícia encontra ossada no alto do Indaiá



Segundo a polícia os ossos são de um rapaz desaparecido há quase três anos. O local é íngreme, cercado por matagal rasteiro e de difícil acesso



TEÓFILO OTONI – A Polícia Civil encontrou na manhã de ontem (dia 28), uma ossada enterrada nas proximidades da Caixa D’água, no Alto do Indaiá, bairro Joaquim Pedrosa. Segundo a PC os ossos podem ser do jovem Farley Rosa de Jesus, desaparecido há quase três anos. 
De acordo com o delegado Jéferson Botelho, responsável pelas apurações, a polícia só deve divulgar a identidade do morto após o resultado dos exames de DNA. “Será recolhido material dos familiares para análises que comprovem a identidade do corpo. Os restos mortais serão encaminhados à perícia do IML (Instituto Médico Legal) em Belo Horizonte. Após exames, aguardaremos o laudo final”, diz.
O corpo foi localizado depois de várias investigações da Polícia Civil. As suspeitas são de que o rapaz pode ter sido executado por um grupo que agia na região. “Graças a Deus e a insistência da PC, conseguimos lograr êxito e localizar esse corpo, que possivelmente trata-se do Farley Rosa. Estávamos a procura dessa vítima há muito tempo”, contou o agente de polícia Sandemberg Pereira Soares.

Cemitério clandestino

Soares disse que uma equipe da PC fará vistorias no local para identificar novos indícios de corpos enterrados, pois a região seria utilizada por traficantes como ‘cemitério clandestino’. “Há indícios que o mesmo bando criminoso que vitimou essa pessoa localizada hoje, possa ter feito outras vítimas, uma vez que esta região é dominada por eles. Ainda existem indícios de covas clandestinas nessa localidade. Vamos aproveitar a máquina retroescavadeira e fazer uma varredura por aqui”. 

Crime passional: primo mata outro no Jardim São Paulo

O assassinato ocorreu após vítima e autor se desentenderem por ciúmes. A ocorrência aconteceu durante um churrasco na casa da avó

TEÓFILO OTONI - O mecânico Nande da Cruz Santos, 27, que residia no bairro Jardim São Paulo, foi assassinado com três disparos de revólver na madrugada de ontem (dia 28), por volta das 4h20. A vítima foi atingida no pé direito, região torácica e pescoço.
De acordo com informações do 19º BPM, trata-se de crime passional. O autor, Gilmar Cardoso Araújo, apelidado de ‘Magia Negra’ (24), é primo da vítima. Ele tentou fugir, mas foi preso após rastreamentos da polícia.

Crime passional

A PM relatou que os dois se desentenderam por motivo de ciúmes da vítima com a ex-mulher. Segundo relatos de policiais e testemunhas, durante a festa, a jovem estaria demonstrando estar interessada em Gilmar. Devido às conversas da mulher com o autor, aconteceu uma discussão entre os primos. Após a briga, Gilmar sacou uma arma e disparou contra Nande, que morreu na hora.  
O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), e está liberado para sepultamento, que ocorrerá hoje (dia 29). A família não divulgou o horário do enterro.
A vítima e o acusado de cometer o homicídio possuem passagens pela polícia. Nande possui registros por posse de drogas e homicídio tentado. Já Gilmar é foragido da justiça. Ele tem seis passagens por furto, trafico de drogas, e disparo de arma de fogo. 


Foragido de Ribeirão das Neves preso em Almenara

O rapaz vendia drogas quando foi abordado pela Polícia Militar. Junto com ele, outro suspeito foi detido

ALMENARA – Dois homens foram presos pela Polícia Militar nesta semana. Um deles é foragido da Penitenciária Dutra, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de BH. A prisão aconteceu pela manhã. Levantamentos feitos pela equipe policial indicavam que um foragido da justiça traficava drogas no bairro Cidade Nova.
De acordo com a PM, os acusados abordados não residem na cidade. Um deles é natural de Belo Horizonte e tem 25 anos, o outro é natural de Jequitinhonha (26 anos). Este é foragido da Penitenciária Dutra Ladeira.
Com a dupla foram encontrados uma bucha de maconha, 13 pedras de crack, e um revólver calibre 32 municiado com quatro cartuchos intactos. Os suspeitos foram presos em flagrante delito por tráfico de drogas. Eles ainda responderão por roubo. De acordo os militares eles estão envolvidos em furtos em Alemanara.

Corpo de adolescente de 13 anos encontrado enterrado

O garoto estava desaparecido desde o último dia 15. A polícia achou o cadáver num terreno baldio no bairro Vila Felicidade. Esse é o segundo homicídio registrado em 2010

TEÓFILO OTONI – O adolescente Marcos Alexandre, apelidado de ‘Negão’, de 13 anos, foi encontrado enterrado na segunda-feira (dia 25), após uma denúncia anônima via 190. A informação dava conta de um corpo sepultado em cova rasa, num terreno baldio, situado na rua Peru, bairro Vila Felicidade. 
Marcos Alexandre estava desaparecido a 11 dias, por volta das 14h. “Ele desapareceu no dia 15 de janeiro (numa sexta-feira), mas segundo a família, o mesmo tinha costume de sair de casa e ficar dois ou três dias sumido, depois retornava normalmente”, completa o delegado Jéferson Botelho, responsável pelas investigações.

Entenda o caso

Segundo a Polícia Civil, ele foi executado com dois tiros, um na cabeça e outro na clavícula. Durante o final de semana, a Polícia Militar encontrou um boné e um par de chinelos num barraco abandonado. Para Botelho, a vítima teria sido assassinada na residência. No local foi achado manchas de sangue.  “Quando a PM localizou os objetos no dia 23 de janeiro (num sábado), nós inicialmente suspeitamos da execução, pois haviam vestígios de sangue na casa e nos pertences da vítima. A PC esteve no bairro a procura dele na sexta-feira passada. Neste momento já possuíamos informações da execução do adolescente”, destaca.

Investigações

O delegado disse a reportagem do DIÁRIO    que um suspeito do crime está sendo investigado. Ele relatou que, tanto a vítima como o possível autor, tinham envolvimento com o grupo comandado pelo traficante Alan Lima Carvalho, 20 anos, conhecido por ‘Alan Cara Fina. “A PC já tem o nome do suspeito, mas preserva a identidade para não atrapalhar nas investigações. A vítima morava no bairro Novo Horizonte e vendia drogas no bairro Bela Vista. Ele e Alan trabalhavam no mesmo grupo.  Não é briga de gangues, possivelmente um desacerto entre eles”, ressalta Jéferson Botelho.

Passagens

Marcos Alexandre já foi conduzido em 04 de novembro do ano passado (numa quarta-feira), para a 14ª DRPC por envolvimento no tráfico de drogas. Na oportunidade, ele portava 32 pedras de crack e R$ 30 em dinheiro. “A princípio ele possui somente esta passagem. Mas, a mãe relata que o menor já veio conduzido duas ou três vezes. Ela disse ainda que dava muitos conselhos para o filho parar de usar e vender drogas”, finaliza. 


Diarréia leva duas crianças Maxacali para internação

As suspeitas da Funasa apontam que o surto pode ter sido causado pela água da aldeia, que apresenta elevado teor de ferro e magnésio

MACHACALIS – Cerca de oito crianças da tribo indígena Maxacali, chamada de “Aldeia Vila Nova”, instalada nas proximidades do município de Santa Helena de Minas, no Vale do Mucuri, que estavam internadas no hospital Cura D'Ars, em Machalis, foram transferidas durante o final de semana para a Casa de Apoio à Saúde do Índio (Casai), em Governador Valadares, onde permanecem 25 crianças internadas.
De acordo com o hospital Cura D'Ars, a rotina hospitalar é considerada tranqüila desde a semana passada quando chegaram os primeiros indígenas com sintomas de febre, diarréia e vômito. “No hospital permanece cerca de 20

Cuidados

Em nota à imprensa, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), informou que oito auxiliares de enfermagem, com conhecimentos específicos para o atendimento dos índios, foram contratados para auxiliar nos serviços. O Distrito Sanitário Especial Índigena (Dsei-MG/ES), juntamente com a Vigilância Ambiental da Secretaria do Estado de Saúde, estudam  o caso para descobrir as causas do surto. A suspeita inicial, informa que a água da aldeia apresenta elevado teor de ferro e magnésio, o que pode levar a diarréia crônica.
Uma equipe da Engenharia Sanitária, da Coordenação Regional de Minas Gerais, informaram que foi providenciada a coleta e análise completa da água. Também foi realizada coleta da amostra de fezes dos índios doentes. As amostras serão analisadas na Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte.
O Departamento de Saúde Indígena (Desai), da Funasa, recomendou vigilância para o vírus H1N1, já que houve notificação de surtos de gripe naquela aldeia.
Caso
Na semana passada, aproximadamente 50 crianças que moram na tribo foram afetadas por um surto de diarréia. Duas das vítimas, com idade de nove e três meses morreram na última quarta-feira (dia 20).
Em todos os casos, os afetados pela doença apresentaram febre, diarréia e vômito. Ocorreram 18 casos de Doença Diarréica Aguda (DDA), que pode levar a morte em até duas semanas, prazo para acontecer a cura. A doença é causada por um agente infeccioso, vírus ou bactéria (caracteriza-se pela perda de água, e outros componentes químicos fundamentais para o bom funcionamento do organismo), resultante do aumento do volume e freqüência da evacuação, bem como diminuição da consistência das fezes, que podem apresentar-se líquidas ou aquosas e, algumas vezes, até mesmo conter muco e sangue, como nas chamadas disenterias.


Localizado dois corpos de irmãos no rio Jequitinhonha



Três crianças de uma mesma família estavam desaparecidas desde o fim de semana. Segundo os pais elas foram levadas pelas águas após duas tentarem salvar um dos irmãos que se afogava

ITAOBIM – A equipe de buscas do Corpo de Bombeiros localizou na manhã de ontem (dia 26), por volta das 8h45, os corpos de duas das três crianças que estavam desaparecidas no rio Jequitinhonha. Elas foram retiradas do leito do rio.  
De acordo com o soldado Luiz Carlos dos Santos, da PM local, foram localizados os corpos de uma menina e de Fábio Luiz Gonçalves (03 anos). “Achamos duas das vítimas, um garoto e uma das garotas. Desta ainda não temos a identificação”, conta.
Os irmãos Fábio Luiz Gonçalves, Fernanda Gonçalves de Souza (12), e Luana Gonçalves de Souza (13), nadavam na companhia de mais dois irmãos quando o mais novo se afogou. Na tentativa de ajudá-las os outros acabaram sendo arrastados pela correnteza. O pai, a mãe e algumas tias das crianças, juntamente com outros dois filhos do casal, assistiram a tragédia do leito do rio. A família teria ido pescar e lavar roupas. O acidente aconteceu no domingo (dia 24),
O pai percebeu os filhos se afastando da margem. Ele ainda conseguiu evitar que os outros dois se afogassem. Pai, mãe, tias e os cinco filhos são da cidade de Itaobim. 
Os trabalhos da equipe, até o momento, são realizados com a utilização de lanchas e mergulhadores. Segundo a PM e CB, as buscas pelo corpo da outra irmã vão continuar até o final do dia.

Cinco vítimas de afogamento no final de semana



Em menos de 15 dias, as estatísticas registraram oito mortes por afogamento na região. Em Itaobim três irmãos desapareceram no rio Jequitinhonha. Acompanhe na matéria dicas do CB para os banhistas

TEÓFILO OTONI – Entre os dias 22 a 24 de janeiro foram registradas cinco mortes provocadas por afogamento em cidades dos vales do Jequitinhonha e Mucuri.  Das vítimas, quatro estão desaparecidas.
Segundo informações, três crianças foram levadas pela correnteza do rio Jequitinhonha, em Itaobim, quando nadavam na companhia de mais dois irmãos. O acidente aconteceu no domingo (dia 24), próximo do pai e das tias que lavavam roupas.
De acordo com a Polícia Militar, uma das crianças começou a se afogar. As outras duas tentaram socorrê-la, porém, acabaram se afogando também. Continuam desaparecidos Fábio Luiz Gonçalves Souza, de três anos, Fernanda Gonçalves Souza, de 12, e Luana Gonçalves Souza, de 13.  O pai das crianças contou a PM que percebeu a correnteza e viu os filhos se afastando da margem. Ele ainda conseguiu retirar dois filhos do leito, mas viu os outros três serem levados. 

Buscas

As buscas pelos corpos foram iniciadas na manhã de segunda-feira, por volta das 7h e estão sendo realizadas por uma equipe do Corpo de Bombeiros de Teófilo Otoni.  A guarnição utiliza uma lancha. A família e moradores ajudam na procura das crianças. 

Novo Oriente de Minas

O adolescente Samuel Rodrigues, 16 anos, morreu na tarde de sábado (dia 23), nas águas do rio Mucuri, na fazenda Antônio Berilo. O jovem, que residia no bairro São Cristóvão em T. Otoni é a segunda vítima de afogamento na localidade.
A PM informou que Samuel participava de uma pescaria com o aposentado Sinvaldo Ribeiro de 40 anos, quando desapareceu nas águas do rio. O corpo da vítima foi localizado na manhã de domingo (dia 24) pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) pela perícia técnica.
Segundo o responsável pelo IML, Amilton Ferreira, a causa da morte foi provocada por asfixia por afogamento. Após a autopsia o corpo foi liberado para sepultamento. 

Poté

A adolescente Rejane Ramos dos Santos, 15 anos, morreu vítima de afogamento na sexta-feira (dia 22), por volta das 16h30. Segundo consta nas informações da Polícia Militar, a menina teria se afogado enquanto tomava banho com amigos numa lagoa situada na fazenda Esperança, no bairro Sofia Cólen.
As informações dão conta que a adolescente foi alertada sobre pela irmã a não entrar na lagoa. Aline Ramos, irmã da vítima percebeu que Rejane mergulhou e não voltou à superfície. Com ajuda de um amigo tentaram localizá-la, mas sem sucesso.
“Ela saiu com os colegas para tomar banho. Tinha problema mental e fazia uso de medicamento contínuo. De imediato foi socorrida e estava com vida, os socorristas fizeram massagem de ressuscitação, porém ela acabou falecendo”, completa um dos bombeiros que atenderam a ocorrência.
O corpo da jovem foi submetido a exame de necropsia no IML de T. Otoni, depois liberado para sepultamento em Poté.


Dicas

O Corpo de Bombeiros orienta aos banhistas a tomar banho em locais que já conhecem ou indicado por amigos, desde que os mesmos os acompanhe; não ultrapassar faixas e placas de avisos, não entrar em locais onde há avisos de perigo de morte ou em águas poluídas, procurar sempre local onde existe a presença de guarda-vidas ou do Corpo de Bombeiros.
Em casos de mudanças de comportamento é importante evitar nadar sozinho, não ingerir bebida alcoólica antes de entrar na água, não se afastar da margem, não saltar na água de locais elevados, não tentar salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado, preferir flutuadores para salvar pessoas ao invés da ação corpo a corpo, identificar nas proximidades a existência do salva-vidas e permanecer próximo a ele, evitar brincadeiras de mau gosto (“caldos”, “trotes”, “saltos”), etc. 

PC encerra inquérito da operação Nações Unidas




TEÓFILO OTONI - A Polícia Civil encerrou nesta semana o inquérito policial de nº 941/2009, com mais de 250 páginas, que tinha como objetivo apurar o desaparecimento do jovem Willian Ramos Lemos, 18 anos, localizado enterrado em uma cova rasa num matagal situado nas proximidades da fazenda Bela Vista, no bairro Felicidade.
O inquérito policial serviu como base para a realização da operação ‘Nações Unidas’, ocorrida no último dia do ano de 2009, em que a Polícia Civil conduziu 16 pessoas suspeitas de envolvimento em diversas modalidades de crime. 
O delegado de Repressão a Tóxicos e Entorpecentes e Delegacia de Homicídios, Jéferson Botelho, apresentou à equipe do DIÁRIO, o relatório final do inquérito. Ele disse que 13 pessoas foram indiciadas por envolvimento no crime e que alguns participantes se encontram foragidos. “Nós conseguimos vincular a participação de 13 pessoas no inquérito. No caso de dois menores investigados, tivemos a presença na delegacia de conselheiras tutelares e da promotora da Infância e Juventude, Flávia de Araújo Resende. O intuito foi oferecer maior transparência ao trabalho da polícia”, completa.
Botelho destacou que o inquérito possui riqueza de provas materiais. “A PC encerra esse trabalho e coloca nas mãos do Ministério Público um procedimento rico em provas. A equipe da PC trabalhou com muita força e fôlego. Quero utilizar da audiência do jornal DIÁRIO para parabenizar a todos os policiais que trabalharam nessa operação. Eles deram uma resposta positiva e efetiva para a sociedade local. A participação também do chefe do 15º Departamento de Polícia Civil, Isaías Pontes de Melo foi decisiva a todo instante, orientando nosso trabalho. Enfim, é um trabalho de qualidade de intervenção qualificada que a Polícia Civil realiza na cidade”, ressalta o delegado.



Indiciados

No inquérito foram indiciados o traficante Alan Lima Cardoso (‘Alan Cara Fina’), 20 anos, considerado pela polícia o mentor da morte de Willian Ramos Lemos. Carlos Henrique Fernandes Gomes (‘Neném’), com vários crimes registrados na cidade e região. Jânio Milton Pinheiro de Souza, 22 anos, que ao ser preso portava uma arma de fogo. Marcelo de Oliveira (23) que também no momento da prisão, estava com uma arma de fogo. Igor Batista Melo (‘Linha’), de 18 anos, que responde como suspeito de vários homicídios, inclusive alguns já apurados. E ainda, Douglas Francisco de Oliveira (‘Gão’), Maurício Oliveira de Souza (‘Moura’) e Eder Junior Alves Pereira, (‘Juninho Grandão’).
Eles foram indiciados no art. 121, parágrafo 2º, inciso IV do Código Penal por homicídio qualificado (em razão da vítima não ter como ter tido condições  de oferecer resistência e ainda foi apanhada de surpresa). Se condenados a pena é de 12 a 15 anos  de prisão.
Os envolvidos foram indiciados no artigo 211 do Código Penal, que prevê o crime de ocultação de cadáver. “A prisão temporária tem a previsão de 30 dias. A operação foi em 31 de dezembro, logo venceria no dia 31 de janeiro próximo. Nesse caso, considerando a necessidade de se preservar a ordem pública, a autoridade policial com base no artigo 311 e seguintes do Código Processual Penal, representou pela conversão da prisão temporária em prisão preventiva.  Caso seja convertida em prisão preventiva, ela não tem prazo estipulado  para a vigência. Então, normalmente, obedece ao prazo da  inscrição criminal”, destaca o delegado.


Apuração do caso

De acordo com a PC, as investigações sobre o caso foram iniciadas em 16 de novembro de 2009 (numa segunda-feira), quando a mãe de Willian Ramos Lemos compareceu à delegacia e registrou um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do filho. O registro do documento aconteceu uma semana depois do sumiço do rapaz, que foi visto pela última vez no dia 08 de novembro de 2009 (domingo), por volta das 20h15.
A PC informou ainda que a mãe procurou o Ministério Público para noticiar o desaparecimento e pedir providências, o que motivou instantaneamente a instauração do inquérito policial. Nas primeiras apurações, uma equipe de agentes conseguiu informações que davam conta dos assassinos de Willian, integrantes da gangue do traficante ‘Alan Cara Fina’, e que o mesmo teria praticado uma sessão de tortura de quase uma hora em Willian. A suspeita era que a vítima, após ter sido assassinado com um tiro na cabeça e passado pela sessão de tortura, poderi estar sepultado num cemitério clandestino na região do ‘barreiro’, fundos do bairro Vila Felicidade.
Através de uma investigação criteriosa, a equipe policial conseguiu localizar dois menores que supostamente teriam participado e presenciado a morte de Willian. Os dois foram internados no regime de 45 dias no Centro de Internação São Cosme de Teófilo Otoni (Cecesco).
O delegado Jéferson Botelho informou a reportagem que a partir da internação dos adolescentes, a PC conseguiu encontrar o  corpo de Willian sepultado numa mata fechada na região do ‘barreiro’. “Esse corpo foi desenterrado, a família reconheceu. O cadáver foi liberado para o sepultamento. Logo depois, conseguimos localizar um terceiro menor que também tem participação na morte e ocultação de cadáver do Willian. Esse adolescente de 16 anos, quando foi localizado na residência portava cocaína. Ele acabou sendo autuado em flagrante e foi conduzido à Vara da Infância e Juventude. Ele também está internado no Cecesco. Esse menor foi a pessoa que atraiu a vitima para ser morto na rua Suécia , nº 500, no bairro Felicidade. São cinco menores que participaram do crime, porém dois deles estão foragidos”, destaca Jéferson.

Reconstituição

Durante as investigações, a Polícia Civil realizou a reconstituição do homicídio e ocultação de cadáver de Willian Ramos Lemos. Os trabalhos foram feitos com a participação do traficante Alan Lima Carvalho, o ‘Cara Fina’.
A simulação mostra todos os passos feitos pela quadrilha para eliminar Willian.  Segundo o delegado Jéferson Botelho, as informações repassadas por Alan durante a reconstituição, de que dois comparsas fizeram todo o serviço, não condiz com os dados relatados pelos menores num depoimento realizado com a presença da promotora da Infância e Juventude, Flávia de Araújo Resende. “A reconstituição foi justamente para verificar que três pessoas sozinhas não tinham condições de sair com um corpo enrolado em um cobertor, ferramentas utilizadas para cavar a cova, e percorrer 230 metros da rua Suécia, e depois ter acesso ao matagal onde aconteceu o sepultamento. É uma informação que a reconstituição teve como dirimir essa dúvida. E afirmar que Alan estava mentindo e omitindo outros nomes de pessoas que participaram efetivamente desse crime”, acrescenta.
Botelho afirma que a reconstituição pode analisar como o crime foi praticado e suas circunstâncias. “É uma prova interessante, em que podemos verificar a possibilidade do crime ter sido praticado deste ou daquele jeito. Inclusive, analisar questões de distância, possibilidades de uma só pessoa estar carregando o corpo, ou não”, finaliza. 

Preso homem foragido há 16 anos de Novo Cruzeiro



O foragido da justiça foi detido após denúncia anônima ao se envolver numa briga na zona rural

NOVO CRUZEIRO - Um lavrador foragido da justiça, acusado de um homicídio ocorrido em 1994, foi preso pela Polícia Militar na comunidade do rio Pretinho, zona rural. Gilberto Damasceno foi detido na manhã de quinta-feira (dia 21), próximo a uma igreja evangélica.
Segundo a PM, uma equipe da Patrulha Rural composta pelo sargento Mota e o cabo Evandro receberam uma denúncia anônima de uma briga. A confusão foi motivada por Gilberto, mas o motivo não foi esclarecido.
Acionada, a PM acessou o sistema informatizado do Centro de Operações da PM (Copom), que constatou que o lavrador era procurado há 16 anos pela morte do vaqueiro Eduardo Pereira dos Santos, colega de trabalho em uma fazenda na comunidade do rio Pretinho.
Após o crime, Gilberto foi preso, mas conseguiu fugir. As informações apontam que ele morou por alguns anos no estado do Maranhão, norte brasileiro. Preso seguiu detido para a 14ª Delegacia de Polícia Civil em T. Otoni. Após depoimento foi levado para a Cadeia Pública desta cidade. Ele pode ser recambiado para a comarca de Novo Cruzeiro, onde deve ser submetido ao tribunal de júri.

Caso

O agente de polícia Sandemberg Pereira Soares (‘Bel’), participou em 1994 das investigações do crime. Ele conta que trabalhava na Delegacia regional de Polícia Civil em Novo Cruzeiro, quando recebeu a notícia-crime do assassinato. Gilberto chegou a ser preso, mas fugiu.
De acordo com o policial, naquela época, o vaqueiro Eduardo Pereira dos Santos foi morto a golpes de faca pelo colega Gilberto Damasceno. O corpo da vítima foi deixado numa valeta, às margens da BR-116.  “Fizemos um levantamento preliminar, e fomos informados que um filho e o patrão de Gilberto estavam envolvidos na morte. O patrão chegou a ser preso na época, e acabou confessando a trama do crime”, completa.
Segundo depoimento do homem a motivação do homicídio estaria relacionada a uma dívida da vítima. Eduardo havia sido solicitado pelo patrão a ir numa mercearia da comunidade para trocar um cheque. Com a demora de Eduardo para voltar, o patrão foi até a mercearia. Lá tomou conhecimento de que a vítima havia trocado o cheque e gastado todo o dinheiro no mesmo estabelecimento. Na oportunidade Eduardo realizou alguns negócios com uma pessoa que se encontrava no local. “O patrão do Gilberto ficou chateado com aquela situação, e sabia da disposição de valente e arruaceiro que o este tinha. Ambos combinaram que se Eduardo não pagasse a dívida, Gilberto daria um fim  na vida dele. O valor pago pelo serviço, eu não posso contabilizar, mas foi um valor bastante irrisório. Gilberto Damasceno para  demonstrar valentia, que era o bom da situação, acabou tirando a vida de um pai de família. Além disso, Gilberto já se envolveu em brigas em festas. Ele chegava  nas festividades e caçava confusão e até atirava nas lâmpadas. Era um criador de tumulto”, ressalta o agente de polícia. “Lembro-me que na época o autor era novo e bastante forte. Agora, podemos observar que está bem debilitado. Acho até que faz muito uso de cachaça. Após todo o tempo que se passou seria capaz de passar por ele e não reconhecê-lo”, finaliza Sandemberg. 

Polícia confere vozes grafadas de traficantes

Detentos presos nas operações policiais que desarticulam o crime organizado na cidade passam por exames de Fonética Forense

TEÓFILO OTONI - Quatro detentos presos durante a operação “Nações Unidas” e das investigações do inquérito policial nº. 316/08, que investiga o tráfico de drogas na cidade (documento foi encerrado na semana passada com 13 pessoas indiciadas) foram submetidos a exames de fonética forense na manhã de ontem (dia 20).  São eles: Renan Domingos de Souza, Marcos Antônio Otoni (‘Marquinhos Rabichola’), Samira Ferreira dos Santos e Adjeferson Teixeira Pereira Neves (‘Di da Betel’). De acordo com a Polícia Civil, quatro presos se negaram a fazer o teste de voz.
Os exames de fonética Forense também serão realizados nas cidades de Contagem, Francisco Sá, Ibapa e Juiz de Fora. Serão examinados Alex Ferreira dos Santos (‘Perna’), Anderson dos Passos Oliveira (‘Gú’), Deyvisson de Jesus Tetulino (‘Gambá’), Eufrasio Gomes Cardoso, Márcio Tadeu Lopes Coelho (‘Marcinho VP’), Roger Quaresma Hussin, (‘Fala Mansa’) e Romário Gomes nos próximos dias.
De acordo com o delegado da Divisão de Tóxicos e Entorpecentes, e responsável pelo caso, Jéferson Botelho Pereira, a ferramenta é um importante recurso da PC para enriquecer os inquéritos enviados a Justiça. Ele destaca que os exames de fonética forense irão auxiliar no trabalho iniciado durante as investigações, seja para a inclusão ou exclusão de participação num crime. “Esse trabalho pericial irá dar maior sustentação, no campo de prova, para que a Polícia Civil esteja contribuindo de forma decisiva no êxito do processo. O teste pode excluir ou incluir uma pessoa. Na verdade, busca-se a responsabilidade com justiça e responsabilidade social. No inquérito policial temos a responsabilidade de buscar verdadeiramente aquela pessoa culpada, e que tenha efetivamente praticado um delito”, completa.

Testes

O teste, que consiste na gravação de voz dos infratores, para ser comparada às gravações das escutas telefônicas foi, realizado pelo especialista Alessandro Augusto Travassos, que tem formação em fonética forense, sendo atualmente o único profissional habilitado em Minas Gerais. Ele também faz parte de um grupo de quatro profissionais existentes no Brasil atuando na área especializada. Os outros três especialistas trabalham nos estados da Bahia, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Travassos passou por especialização em países como Estados Unidos, Inglaterra e Rússia.
Segundo o perito, o objetivo dos trabalhos é coletar o chamado ‘padrão de voz’ dos presos que podem estar envolvidos na ilegalidade. “Nosso trabalho é coletar o padrão dos indiciados que se supostamente estão envolvidos em atos ilícitos. Esses crimes podem ser materializados através das conversas telefônicas que as pessoas mantiveram. O que fazemos é comparar a voz das pessoas retiradas do aparelho fonador com as peças-motivo colhidas”, conta Alessandro.
Travassos acrescenta que o tempo necessário para a entrega do laudo dura em média de um a um mês e meio.

O que é

A Fonética é um extraordinário meio que pode ser utilizado para identificação humana, pois na fala estão contidos traços característicos de um indivíduo, da sua origem regional e social, do seu estado emocional momentâneo, e outras informações que podem ser inferidas a partir do material de fala. 

A utilização da Fonética na área forense é necessária e, quase sempre, insubstituível para a solução de crimes em relação aos quais existam vozes registradas em algum tipo de mídia.
A verificação de locutor é a atividade pericial dentro da Fonética forense capaz de determinar se duas falas foram produzidas por um mesmo indivíduo. Trata-se de um exame direcionado a determinar a autoria de uma voz e, portanto, serve como meio de prova, na área forense, para atribuir a alguém a autoria de um crime, a sua participação, ou a ele relacionar. 
Um exame de verificação de locutor também é capaz de desvincular o envolvimento de um inocente num crime que lhe possa estar sendo imputado, fato que o especialista considera mais importante do que incriminar um culpado.

Perito

Em Itaipé homem leva três tiros e morre



ITAIPÉ – Por volta das 21h15 de domingo (dia 17), um homem identificado por Joel da Silva pereira, 25 anos, foi assassinado no bairro São Pedro. O crime aconteceu próximo ao cruzamento da rua 15 de novembro com a avenida beira Rio.
A equipe da Polícia Militar que registrou a ocorrência compareceu ao local e encontrou Joel caído ao solo já sem vida. Acionados pela PM, a perícia técnica de Teófilo Otoni verificou que a vítima possuía três perfurações à bala calibre 32. Todos os disparos o atingiram nas costas.
Ninguém soube identificar quem era o autor do crime. A área onde foi praticado o assassinato é mal iluminado, o que pode ter atrapalhado o flagrante da cena por parte de testemunhas. Os moradores apenas disseram que ouviram os disparos, mas não acrescentaram nenhum outro detalhe. Já a esposa de Joel informou aos militares que por volta das 20h45, à vítima recebeu um telefonema de um amigo convidando para um churrasco.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni. “A vítima sofreu hemorragia interna por perfuração de projétil de arma de fogo em região torácica”, disse o auxiliar do IML, Amilton Ferreira.
Até o momento ninguém foi preso, porém as investigações já foram iniciadas e estão a cargo da Polícia Civil de Teófilo Otoni. 


Três afogamentos registrados no fim semana




TEÓFILO OTONI – Durante o final de semana foram registrados três afogamentos na zona rural da cidade. Os corpos foram localizados por equipes do Corpo de Bombeiros e encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML). Após exames, as vítimas foram liberadas para sepultamento.

Afogamentos

O primeiro caso aconteceu no rio Mucuri, na comunidade de Antônio Berilo quando o jovem N.S.N., de 14 anos, por volta das 11h da manhã de sexta-feira (dia 15).
O segundo afogamento foi registrado no sábado (dia 16), numa lagoa situada no córrego São Miguel do Pita, no alto São Jacinto, onde o adolescente P.H.R.O. de 13 anos morreu quando tomava banho. Segundo informações, a vítima teria mergulhado e não conseguiu voltar à superfície. Após uma equipe do Corpo de Bombeiros realizarem buscas no local, o corpo do menino foi localizado.

BR-116

O caminhoneiro Hugo Chayane de Almeida Dias, 20 anos, morreu no sábado (dia 16), ás 16h, depois de tomar banho na companhia de um amigo numa cachoeira, próximo ao posto Caxias do Sul (antigo posto Jangadeiro), na BR-116. 
De acordo com a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, o amigo da vítima teria informado que Hugo acabou escorregando para o fundo da cachoeira. O colega tentou socorrê-lo, mas não conseguiu. O local possui aproximadamente quatro metros de profundidade.
Ainda segundo informações, essa seria a segunda vez que a vítima, que residia em Contagem (MG), tomava banho na cachoeira.
O Corpo de Bombeiros alerta quanto às medidas de prevenção. Os banhistas devem conhecer quais são os locais de risco. Qualquer lugar, sem a devida sinalização, sem orientação, oferece risco. Para os pais que levam os filhos, o cuidado deve ser dobrado e contínuo. Os adultos não podem deixar as crianças entrarem sozinhas na água. O CB também recomenda não consumir bebida alcoólica durante banhos de rio e cachoeira.

Duas crianças morrem carbonizadas em Topázio

O fato aconteceu numa pescaria em família após os pais ascenderem uma fogueira para espantar mosquitos perto da cabana onde estavam

TOPÁZIO – Uma menina de três anos e o irmão de oito meses morreram queimados na noite de sexta-feira (dia 15), por volta 19h30, após serem vítimas de incêndio enquanto dormiam. A tragédia aconteceu no córrego Areia Vermelha, zona rural do distrito, quando eles estavam numa cabana improvisada pelos pais Adão Maria da Silva e Fátima Alves de Melo, que estavam numa pescaria. As crianças dormiam num colchonete dentro de uma cabana improvisada.

Fato

Segundo informações dos policiais militares que atenderam a ocorrência, os pais das vítimas teriam feito o abrigo com galhos de árvores, forquilhas e o coberto por um lençol. Com medo de picadas de insetos, queimaram esterco de gado seco para que a fumaça espantasse os pernilongos e mosquitos enquanto as crianças que dormiam. Em seguida, Fátima e Adão saíram para pescar no córrego que ficava há 20 metros de do local onde os filhos foram deixados.
Após 25 a 30 minutos, os pais perceberam um clarão de fogo na região da cabana. Eles correram para verificar o ocorrido, mas encontraram o local em chamas. O fato ocorreu entre as 19h30 e 20h.
A perícia técnica compareceu no lugar da tragédia. Após analisarem os corpos de J.A.S, 3 anos e L.H.A.S de oito meses, os removeram para o Instituto Médico Legal (IML) de T. Otoni. Os exames comprovaram que as mortes foram causadas por asfixia seguida de carbonização.
Segundo a polícia os pais entraram em estado de choque e precisaram ser medicados. Eles se apresentaram ontem na 14ª Delegacia de Polícia Civil T. Otoni. Os dois podem responder por homicídio culposo, ou seja, quando há negligência ou imprudência, apesar da não intenção em matar. O caso será avaliado pela divisão de Crimes Contra a Vida da DEPOL.

Homem assassinado em Malacacheta

MALACACHETA - O lavrador Inácio Selestino Salomão, 54 anos, foi morto a tiros na manhã de ontem (15), no córrego Barro Branco, situado no distrito de Santo Antônio do Mucuri, zona rural da cidade.
Segundo informações da polícia, ele parou numa estrada de terra para abrir a porteira que dá acesso a sua residência quando um homem desconhecido efetuou vários disparos contra a vítima que morreu na hora.  Inácio foi atingido no tórax.
No momento do assassinato, Inácio acabava de estacionar uma motocicleta de cor vermelha placa HCP-4515 da cidade de Florestal (MG). Ninguém soube informar sobre as características do autor, pois as testemunhas relataram que apenas ouviram os disparos e que Inácio estava caído ao solo. A Polícia Civil investiga o caso. 


Colisão entre três veículos deixa dois mortos e três feridos

O fato ocorreu próximo ao posto Jangadeiro. Outros dois acidentes foram registrados pela PRF na rodovia deixando seis pessoas feridas, ambas não correm risco de morte

TEÓFILO OTONI – Uma colisão envolvendo uma van de placas da cidade de Florianópolis (SC), e uma carreta, na madrugada de ontem (dia 14), na BR-116, altura do quilômetro 217, próximo ao posto Jangadeiro, deixou duas pessoas mortas e três feridas.
A carreta seguia para o município de Muriaé (MG) se chocou na traseira do utilitário quando o motorista perdeu o controle da direção em uma curva. Devido ao impacto o eixo traseiro da carreta saiu.
As vítimas fatais estavam na van, Valmiro da Silva Reis (condutor do veículo) e a lavradora Valéria Francisca de Oliveira Moreira, 37 anos. Eles viajavam da capital catarinense para a cidade de Vitória da Conquista (BA). Os feridos foram levados para o hospital Santa Rosália.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista da carreta fugiu do local do acidente para a MGT-418. Ele foi localizado em Nanuque através da Polícia Rodoviária Estadual, após comunicado da PRF. O mesmo foi preso em flagrante e deve ser autuado por omissão de socorro. Ele foi encaminhado para Teófilo Otoni para procedimentos de praxe.



Mais acidentes

A PRF registrou no mesmo dia mais dois acidentes na BR-116. Um deles causou danos materiais. No outro acidente uma colisão lateral entre um veículo Citroen Picasso de Cariacica (ES), e um Fiat Palio de São Paulo (SP). A batida aconteceu no km 91 e deixou seis pessoas feridas. Os feridos foram levados para o hospital de Itaobim e passam bem.  

Procurado pela polícia é preso com drogas

Sidinei de Araújo é suspeito de ser um dos comandantes do tráfico na zona sul da cidade e de ter ligação com o PCC

 

TEÓFILO OTONI - Sidiney de Araújo Gonçalves, conhecido por ‘Kinha’, foi flagrado na noite de seis de janeiro (quarta-feira) com 13 pedras de crack e uma bucha de maconha, na rua Frei Inocêncio, bairro Frei Júlio. Com o suspeito estavam mais três pessoas, que segundo o delegado Bernardo de Barros Machado foram liberados. “Dos três, dois deles foram conduzidos para a delegacia por crime de desobediência (por recusar-se a ser conduzido pela autoridade policial). Para eles foram feitos um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Já o terceiro não teve nenhuma participação no fato”, completa.

A Polícia Militar chegou até o rapaz durante um patrulhamento de rotina quando o mesmo, ao notar a presença da viatura correu juntamente com seus colegas.

 

Indiciado

 

O delegado informou que Sidiney foi preso em flagrante e é considerado de alta periculosidade. O jovem se encontra a disposição da justiça na Cadeia Pública de Teófilo Otoni. “Ele fala que a PM plantou a droga, mas o acusado foi autuado em flagrante pelo art. 33 da lei 11. 343/2006”, disse Machado.

Sidiney é acusado de ter ligação com o PCC em Belo Horizonte. Ele também possui passagens por extorção e roubo e pode ser o segundo homem que comanda o tráfico de drogas na região sul de Teófilo Otoni. Sidinei reside no Morro do Cemitério. 


Corpo encontrado na Turma 38 é de desempregado desaparecido



TEÓFILO OTONI – No final da tarde de oito de janeiro, (última sexta-feira), foi reconhecido o corpo, encontrado em estado de decomposição avançado na fazenda Esperança, no bairro Turma 38. Trata-se do desempregado Sérgio de Jesus Ferreira Barbosa, 20 anos, que atualmente residia no bairro Gangorrinha, zona leste da cidade.
O reconhecimento do corpo foi feito pelo irmão João Antônio, apelidado de ‘Tony’, e mais dois familiares do jovem. Segundo o responsável pelo Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni, Amilton Ferreira, o cadáver estava com calça preta e listras brancas nas laterais e camisa de malha cor vermelha. Ele tinha duas tatuagens, uma cruz no braço direito e uma árvore nas costas. Sérgio foi sepultado no sábado (dia 09) no cemitério Parque dos Oitis, no bairro Pindorama, após o reconhecimento dos familiares.
O corpo foi encontrado no final da tarde da sexta-feira (mesmo dia em que foi reconhecido) por volta das 16h30, por policiais militares que receberam via 190 uma denúncia anônima sobre uma pastagem na fazenda Esperança com aglomeração de urubus e mau cheiro.
Sobre o corpo, quando foi encontrado, “consta nos exames feitos pelo médico legista que ele apresentava perfurações de tiro, especialmente na região da cabeça e costas (lombar)”, finaliza Ferreira.
Sérgio de Jesus não possuía passagens pela polícia. A PC investiga a motivação do crime o autor.

Exclusivo: PC realiza reconstituição de homicídio na Vila Betel



Alan Cara Fina dá depoimento sobre a morte de William, se divergindo em alguns pontos da acusação feita pela polícia

TEÓFILO OTONI - A Polícia Civil realizou na tarde de quinta-feira (dia 07), a reconstituição do homicídio e ocultação de cadáver de Willian Ramos Lemos, 18 anos. Esse é um dos crimes cometidos pela quadrilha liderada pelo traficante Alan Lima Carvalho, conhecido como 'Alan Cara Fina', de 20 anos, preso durante a operação Nações Unidas, desencadeada em parceria com a PM no dia 30 de dezembro do ano passado.
Com exclusividade, a reportagem do DIÁRIO acompanhou os detalhes da reconstituição feita pelo próprio ‘Alan Cara Fina’, a partir das 15h de ontem, no bairro Vila Betel, zona norte da cidade. O fato chamou a atenção dos moradores, que se aglomeraram nas ruas para presenciarem o fato.

Reconstituição

Alan, acusado de pelo menos 10 homicídios (três confessos) disse que praticou o homicídio de William com dois amigos identificados por Moura (que se apresentou na delegacia na presença do advogado, negando participação na morte) e Romário.  
Segundo ‘Cara Fina’, a morte do jovem foi iniciada ainda no meio da rua. Na reconstituição, o acusado simula tirar uma arma da cintura e mostra como atirou na cabeça de Willian.
A simulação ainda mostra que Alan e os comparsas pegaram o corpo e levaram para dentro de uma casa abandonada. O acusado disse durante os trabalhos que carregou a vítima pelos pés e os amigos pelos braços.
No imóvel o corpo foi enrolado em um cobertor e amarrado com corda. A ação tinha a intenção de ocultar o cadáver, que seria enterrado em uma cova rasa num matagal situado nas proximidades da fazenda Bela Vista, no bairro Felicidade. Alan também mostrou, na casa onde afirma ter levado o corpo, um quarto com marcas de sangue. “Uns vinte minutos ficamos com o corpo aqui dentro da casa. Na hora que o joguei aqui, o sangue voou na parede. Eu mesmo que limpei o sangue”, completa friamente Alan Cara Fina.
Na segunda parte da reconstituição, a simulação mostra que os três envolvidos andaram aproximadamente 300 metros até o matagal onde o corpo foi enterrado. O local é de difícil acesso com estrada de terra e muito mato. Alan e os dois amigos utilizaram ferramentas como picareta e enxada para abrir a cova. Ele mostrou ainda como o corpo foi enterrado.
Segundo o autor Willian foi morto porque estava o ameaçando. Ele disse também que não torturou a vítima com a alavanca. De acordo com o mesmo, as pernas de Willian teriam ficado para fora da cova e na tentativa de abrir mais o buraco acabou as acertando.
Mas, as investigações apontam que Willian foi torturado. E que a motivação do crime estaria ligado a uma denúncia feita pela namorada de Alan em que Willian estaria denunciando o assalto realizado pela quadrilha numa casa lotérica na cidade de Itaipé.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Jéferson Botelho Pereira, o acusado está colaborando com a justiça. “O suspeito está sendo ‘coadjuvante’ com a polícia. Alguns fatos já tínhamos o conhecimento. Outros nós conseguimos esclarecer durante a reconstituição. A polícia também vai trabalhar com outras provas. A reprodução simulada é apenas uma modalidade de prova prevista na lei do Código Processual penal (CPP), de maneira que o Ministério Público e o Poder Judiciário, nos próximos dias, possam ter todo o fato apurado de maneira aproximada da verdade e da justiça, para que a sociedade de Teófilo Otoni esteja convicta que a polícia têm trabalhado incessantemente para oprimir o crime na cidade” afirma.
Pereira destaca ainda a possibilidade de Alan ocultar outros participantes. “Acredito que sim, pelo menos nós conseguimos vincular mais 10 pessoas que participaram ativamente desse crime. Dos autores existem três menores, que estão internadas no Centro de Internação para Adolescentes, e mais cinco pessoas recolhidas na Cadeia Pública Municipal. Todas serão ouvidas nas próximas horas pela PC, antes do encerramento do inquérito”, explica o delegado.
O acusado, durante a entrevista para a reportagem, afirmou que o crime ocorreu por volta das 21h30 e 22h, e que matou Willian porque estava sendo ameaçado por ele. “Inclusive um companheiro dele estava armado na hora que eu o matei”, se defende Alan. 

                
 





Moradores vendem casas na Vila Betel com medo de represálias do tráfico

O ato dos habitantes aconteceu após os mesmos terem auxiliado a polícia na operação Nações Unidas, que prendeu 17 membros da quadrilha que agia na comunidade, chefiada por Alan Cara Fina

TEÓFILO OTONI – Vários moradores do bairro Vila Betel, região norte, colocaram suas residências a venda com medo de represálias da quadrilha liderada pelo traficante Alan Lima Carvalho, conhecido como 'Alan Cara Fina', de 20 anos.
A reportagem do DIÀRIO visitou as ruas Jamaica e Equador. Nelas encontramos de três a quatro casas à venda. Em algumas delas os moradores ainda residem e permanecem à espera de um comprador.
A situação poderia até ser comercialmente favorável para os proprietários, se não fossem os motivos pelos quais as residências estão sendo vendidas.
Uma moradora que não quis se identificar disse que há algum tempo tenta vender a casa. O negócio já estava quase fechado, mas o comprador, segundo a dona de casa desistiu não pela violência, mas devido a não existência de pontos de ônibus coletivo nas proximidades. “Aqui é perigoso, mas não consegui realizar a venda por outro motivo. É por que aqui é difícil pegar ônibus. Quando consegui comprar outra casa quero uma que seja mais próximo à igreja que freqüento e dos meus parentes”, completa.



Ameaças

O detetive Sandemberg Pereira (‘Bel’), relata que nas proximidades da rua Jamaica, onde se concentrava os integrantes da quadrilha de ‘Alan Cara Fina’, havia duas casas a venda. “Os moradores com medo da atuação deles acabaram desistindo de morar no bairro”.
O agente de polícia destacou ainda que durante os oito meses de investigação que desencadeou a operação Nações Unidas (realizada no dia 31 de dezembro de 2009, quando foi preso o “Cara Fina” e mais 16 comparsas), a Polícia Civil constatou várias ações da quadrilha que agia na comunidade contra os moradores. “Nos oito meses de investigação, constatamos que tinha um bando criminoso atuando na Vila Betel e proximidades, e que os mesmos estavam impondo leis e barbarizando as pessoas. Chegou ao ponto das famílias abandonarem ou colocarem suas casas a venda. A quadrilha é tão audaciosa que até o Posto de Saúde não respeitaram. Eles invadiram e escreveram na parede do imóvel os dizeres ‘Cara fina vai te pegar’, ‘Facção do morro’, entre outros. Um total desrespeito com a comunidade”, ressaltou.



Segurança

Apesar da prisão de ‘Alan Cara Fina’, o clima de medo ainda impera entre os moradores, muitos tem o receio em prestar alguma declaração. Porém, outros moradores, ao verem qualquer presença diferente na rua saem nas janelas e abrem as portas para matar a curiosidade. “A Polícia Civil e a Polícia Militar conseguiram trazer um pouco mais de alívio para a comunidade. Muitos moradores já começaram a colaborar conosco dando informações do paradeiro desses marginais. Acredito que agora as pessoas vão se sentir mais tranqüilas, uma vez que os bandidos foram tirados de circulação, principalmente os que se encontram no presídio a disposição da justiça, ocal que eles deveriam estar a muito tempo”, finaliza o detetive.


Mãe procura filho desaparecido a um ano na cidade


TEÓFILO OTONI – A dona de casa Elizabete Ferreira procura o filho Rodrigo Ferreira de 25 anos que está desaparecido há um ano. Ele foi visto pela última vez quando saiu para dar uma volta da casa onde mora, na rua México, no bairro Vila Betel.  
Segundo a mãe, o filho tinha uma boa relação com os vizinhos e diz que todos estão sentido a falta dele. Ela conta que algumas pessoas perguntam pelo paradeiro do jovem, e a mesma afirma aos amigos que Rodrigo está viajando para a lavoura de café. “Não sabemos para onde ele foi, não temos notícia. Quando saiu de casa estava vestido um short e descalço. Os documentos pessoais estão em casa. Ele saiu para dar uma volta no bairro. Disse que iria dar uma volta antes de tomar um banho e não voltou mais. Aos amigos conto que foi trabalhar”, declara.
Elizabete conta que a vida não é a mesma depois do desaparecimento do filho. “Eu tenho a esperança de encontrar Rodrigo vivo ou pelo menos o seu corpo. Existe a justiça de Deus e a justiça da terra. Confio em Deus que ele vai voltar”, destaca emocionada.
A mãe relatou ainda que as datas como ano novo, Natal, e o aniversário de Rodrigo são momentos lembrados. “Sempre falta ele. Deixou muita dor para gente, principalmente para mim que sou mãe. È um rapaz de 25 anos que nós não sabemos o motivo de ter sumido”, finaliza. 


Rodrigo Ferreira de 25 anos está desaparecido há um ano. A família disse que o rapaz sumiu após dizer que daria uma volta pelo bairro Vila Betel, onde residia