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Diarréia leva duas crianças Maxacali para internação

As suspeitas da Funasa apontam que o surto pode ter sido causado pela água da aldeia, que apresenta elevado teor de ferro e magnésio

MACHACALIS – Cerca de oito crianças da tribo indígena Maxacali, chamada de “Aldeia Vila Nova”, instalada nas proximidades do município de Santa Helena de Minas, no Vale do Mucuri, que estavam internadas no hospital Cura D'Ars, em Machalis, foram transferidas durante o final de semana para a Casa de Apoio à Saúde do Índio (Casai), em Governador Valadares, onde permanecem 25 crianças internadas.
De acordo com o hospital Cura D'Ars, a rotina hospitalar é considerada tranqüila desde a semana passada quando chegaram os primeiros indígenas com sintomas de febre, diarréia e vômito. “No hospital permanece cerca de 20

Cuidados

Em nota à imprensa, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), informou que oito auxiliares de enfermagem, com conhecimentos específicos para o atendimento dos índios, foram contratados para auxiliar nos serviços. O Distrito Sanitário Especial Índigena (Dsei-MG/ES), juntamente com a Vigilância Ambiental da Secretaria do Estado de Saúde, estudam  o caso para descobrir as causas do surto. A suspeita inicial, informa que a água da aldeia apresenta elevado teor de ferro e magnésio, o que pode levar a diarréia crônica.
Uma equipe da Engenharia Sanitária, da Coordenação Regional de Minas Gerais, informaram que foi providenciada a coleta e análise completa da água. Também foi realizada coleta da amostra de fezes dos índios doentes. As amostras serão analisadas na Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte.
O Departamento de Saúde Indígena (Desai), da Funasa, recomendou vigilância para o vírus H1N1, já que houve notificação de surtos de gripe naquela aldeia.
Caso
Na semana passada, aproximadamente 50 crianças que moram na tribo foram afetadas por um surto de diarréia. Duas das vítimas, com idade de nove e três meses morreram na última quarta-feira (dia 20).
Em todos os casos, os afetados pela doença apresentaram febre, diarréia e vômito. Ocorreram 18 casos de Doença Diarréica Aguda (DDA), que pode levar a morte em até duas semanas, prazo para acontecer a cura. A doença é causada por um agente infeccioso, vírus ou bactéria (caracteriza-se pela perda de água, e outros componentes químicos fundamentais para o bom funcionamento do organismo), resultante do aumento do volume e freqüência da evacuação, bem como diminuição da consistência das fezes, que podem apresentar-se líquidas ou aquosas e, algumas vezes, até mesmo conter muco e sangue, como nas chamadas disenterias.


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