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Preso homem foragido há 16 anos de Novo Cruzeiro



O foragido da justiça foi detido após denúncia anônima ao se envolver numa briga na zona rural

NOVO CRUZEIRO - Um lavrador foragido da justiça, acusado de um homicídio ocorrido em 1994, foi preso pela Polícia Militar na comunidade do rio Pretinho, zona rural. Gilberto Damasceno foi detido na manhã de quinta-feira (dia 21), próximo a uma igreja evangélica.
Segundo a PM, uma equipe da Patrulha Rural composta pelo sargento Mota e o cabo Evandro receberam uma denúncia anônima de uma briga. A confusão foi motivada por Gilberto, mas o motivo não foi esclarecido.
Acionada, a PM acessou o sistema informatizado do Centro de Operações da PM (Copom), que constatou que o lavrador era procurado há 16 anos pela morte do vaqueiro Eduardo Pereira dos Santos, colega de trabalho em uma fazenda na comunidade do rio Pretinho.
Após o crime, Gilberto foi preso, mas conseguiu fugir. As informações apontam que ele morou por alguns anos no estado do Maranhão, norte brasileiro. Preso seguiu detido para a 14ª Delegacia de Polícia Civil em T. Otoni. Após depoimento foi levado para a Cadeia Pública desta cidade. Ele pode ser recambiado para a comarca de Novo Cruzeiro, onde deve ser submetido ao tribunal de júri.

Caso

O agente de polícia Sandemberg Pereira Soares (‘Bel’), participou em 1994 das investigações do crime. Ele conta que trabalhava na Delegacia regional de Polícia Civil em Novo Cruzeiro, quando recebeu a notícia-crime do assassinato. Gilberto chegou a ser preso, mas fugiu.
De acordo com o policial, naquela época, o vaqueiro Eduardo Pereira dos Santos foi morto a golpes de faca pelo colega Gilberto Damasceno. O corpo da vítima foi deixado numa valeta, às margens da BR-116.  “Fizemos um levantamento preliminar, e fomos informados que um filho e o patrão de Gilberto estavam envolvidos na morte. O patrão chegou a ser preso na época, e acabou confessando a trama do crime”, completa.
Segundo depoimento do homem a motivação do homicídio estaria relacionada a uma dívida da vítima. Eduardo havia sido solicitado pelo patrão a ir numa mercearia da comunidade para trocar um cheque. Com a demora de Eduardo para voltar, o patrão foi até a mercearia. Lá tomou conhecimento de que a vítima havia trocado o cheque e gastado todo o dinheiro no mesmo estabelecimento. Na oportunidade Eduardo realizou alguns negócios com uma pessoa que se encontrava no local. “O patrão do Gilberto ficou chateado com aquela situação, e sabia da disposição de valente e arruaceiro que o este tinha. Ambos combinaram que se Eduardo não pagasse a dívida, Gilberto daria um fim  na vida dele. O valor pago pelo serviço, eu não posso contabilizar, mas foi um valor bastante irrisório. Gilberto Damasceno para  demonstrar valentia, que era o bom da situação, acabou tirando a vida de um pai de família. Além disso, Gilberto já se envolveu em brigas em festas. Ele chegava  nas festividades e caçava confusão e até atirava nas lâmpadas. Era um criador de tumulto”, ressalta o agente de polícia. “Lembro-me que na época o autor era novo e bastante forte. Agora, podemos observar que está bem debilitado. Acho até que faz muito uso de cachaça. Após todo o tempo que se passou seria capaz de passar por ele e não reconhecê-lo”, finaliza Sandemberg. 

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